Boa notícia! Depois de décadas de degradação e má conservação, o histórico prédio do Instituto de Filosofia e Ciências Sociais e Instituto de História (IFCS/IH) da UFRJ ganha enfim uma restauração.
A Prefeitura do Rio de Janeiro investirá cerca de R$ 10 milhões para a reforma das fachadas do prédio tombado, assim como a reestruturação da parte elétrica.
As intervenções eram urgentes devido à situação precária das instalações que apresentavam riscos a professores, alunos e funcionários. Havia casos de janelas caindo, risco de incêndio, insalubridade e vários outros problemas.
As obras já tiveram início na fachada posterior do edifício conforme você pode conferir nas fotos. Que abranjam o interior do prédio também!
DE (EX) FUTURA SÉ A IFCS
Localizado no Largo São Francisco de Paula, no Centro do Rio, a trajetória do prédio do IFCS se inicia no século XVIII, quando aquele terreno foi destinado à construção da nova Sé do Rio, em função do estado sofrível em que se encontrava a então Catedral, a Igreja de São Sebastião, no Morro do Castelo.
A praça (onde outrora existia a Lagoa da Pavuna) chegou a ganhar o nome de Largo da Sé Nova, mas a dita nova catedral jamais foi construída, apesar das obras terem sido iniciadas.
Seus alicerces foram então utilizados pelo arquiteto e engenheiro francês Pedro J. Pézérat para edificar a sede da Real Academia Militar, em 1811. A partir de 1874, o prédio passou a ser ocupado pela Escola Politécnica e mais tarde, em 1948, passou a sediar a Escola Nacional de Engenharia da Universidade do Brasil. Desde 1969 abriga o IFCS.
O edifício passou por diversas reformas e acréscimos que transformaram radicalmente o projeto original, que contava com dois pavimentos (hoje são quatro). Chamam a atenção as rampas de acesso, a colunata, a balaustrada e o frontão acrescidos em 1853.
Voltaremos para conferir o prédio após o término da restauração. Que outros edifícios da UFRJ também possam ser contemplados!
E você? Conhece o IFCS? Já esteve no edifício histórico?
Largo de São Francisco de Paula, 1. Centro.
e texto: Leo Ladeira