Verdadeiros “patrimônios sentimentais da cidade”, os coretos nos remetem a antigas tradições em praças, jardins, parques e largos especialmente do subúrbio, tais como apresentações de bandas e retretas, bailes de carnaval populares, solenidades cívicas etc.
Como o Rio conserva um rico acervo, a OLHOS DE VER – RJ faz um novo passeio ao tempo dos coretos e traz mais cinco dessas delicadas construções em nova série, com peças tradicionais e outras arrojadas.
Coreto do Santuário de Penha (1907)
Construção octogonal, em madeira sobre embasamento em alvenaria de pedras, com escada de acesso lateral. Em frente a ele há um coreto semelhante.
📍Largo da Penha, 19 – Penha.
Pagode Chinês (1910)
Projetado por Paul Villon, o pavilhão possui forma hexagonal e é apoiado por colunas e estruturas de ferro revestido por argamassa de cimento e areia e com acabamento imitando troncos de bambu. Tem a função de mirante.
📍Quinta da Boa Vista. Av. Pedro II, s/n – São Cristóvão
Coreto da Praça Seca (1919)
Inaugurado em 1919 na Praça Onze de Junho, no Centro, foi transferido em 1928 para Praça Seca. Semelhante ao Coreto do Jardim do Méier. Possui embasamento de pedra e colunas de madeira.
📍Pça. Barão da Taquara (Praça Seca)
Coreto de Marechal Hermes (1954)
Atribuído a Affonso Eduardo Reidy, que construiu na mesma época o Teatro Armando Gonzaga, próximo dali. Demolido em 2003 por causa das obras do Rio Cidade, foi reconstruído dez anos depois, atendendo a solicitação dos moradores.
📍Pça. XV de Novembro – Marechal Hermes.
Coreto Estrela (1965)
Difere-se dos outros coretos da cidade pela arquitetura modernista. Leva a assinatura de Affonso Eduardo Reidy, que projetou o Parque do Flamengo.
📍Parque do Flamengo. Av.Infante Dom Henrique – Flamengo
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📸: alexandresiqueirafotografia e Leo Ladeira