Joaquim José da Silva Xavier, mais conhecido como Tiradentes, foi enforcado há 231 anos, por ser um dos líderes da Inconfidência Mineira.
Para ilustrar o feriado de hoje, vemos a estátua de bronze do alferes, situada em frente ao Palácio Tiradentes, à Rua Primeiro de Março. De linhas sóbrias, o monumento é de autoria de Francisco Andrade e representa Tiradentes a caminho da forca. Possui quase 5m de altura e foi inaugurado em 1926, data que marca também a inauguração do Palácio.
Alguns fatos sobre Tiradentes no Rio de Janeiro
➡️ Preso em 1789, numa casa na Rua dos Latoeiros (atual Gonçalves Dias), o alferes foi levado para a Ilha das Cobras, permanecendo preso e incomunicável em uma pequena cela, de onde só saiu em 17 de abril de 1792 para a chamada “Cadeia Velha”, no local onde hoje ergue-se o Palácio Tiradentes.
➡️ Na Cadeia Velha. Tiradentes e os outros réus da Conjuração Mineira ouviram, no dia 19, a leitura da sentença. Só Tiradentes foi executado.
➡️ Na manhã de 21 de abril de 1792, num sábado ensolarado, Tiradentes, escoltado pela Guarda Real, deixou a Cadeia em direção a forca. O “cortejo” passou por logradouros históricos do Rio, como a Rua da Cadeia (atual Assembleia), o Largo da Carioca e a Rua do Piolho (atual Rua da Carioca).
➡️ Segundo a tradição, o alferes teria ouvido sua última missa na porta da Igreja de N.S. da Lampadosa, na antiga Rua da Lampadosa, atual Av. Passos.
➡️ Há muita controvérsia a respeito do local exato onde foi erguida a forca. Acredita-se que o patíbulo foi montado no Largo da Lampadosa. Mas há outras versões.
➡️ Após a execução, o corpo de Joaquim José foi levado para a Casa do Trem (atual Museu Histórico Nacional), onde foi esquartejado. No dia seguinte, os restos foram levados para Minas Gerais para serem expostos a todos.
➡️ Na República, Tiradentes foi elevado a mártir cívico-religioso e herói nacional.
➡️ Morreu com 46 anos de idade e teve sua vida contada em livros, filmes, peças e até mesmo em enredos de escolas de samba.
📍 Palácio Tiradentes. Av. Pres. Antônio Carlos – Centro
📷 : Leo Ladeira (2023)
© Olhos de Ver – Patrimônio Histórico Rio de Janeiro